Esses dois caras estão no “brilho posterior” ou são preliminares? Quando assistimos pornô, estamos acostumados a ver uma fórmula bem padrão. É mais ou menos assim: Beijar, chupar pau, comer cu, foder, gozar, fim da cena. No “mundo real”, que está além da fantasia, nem tudo o que desejamos precisa acontecer em um encontro. O que realmente precisamos em um dado momento pode parecer bem diferente do que achamos que deveríamos estar fazendo para corresponder ao roteiro que incutimos em nós mesmos. Nossas vidas sexuais não parecem pornografia. Nós seguramos as rédeas de nossa própria viagem. “In the Jungle” é uma cena em tempo real filmada entre dois homens que se empoderaram para se revezar pedindo autenticamente o que queriam, mesmo enquanto a câmera rodava. Todos nós temos dias “ruins” com nossos amantes ou parceiros de sexo, quando as coisas simplesmente não acontecem como esperávamos – mas quando vemos nossas vidas sexuais como um continuum contínuo, não há dias “ruins”. O sexo de hoje pode ser a preliminar para a foda cósmica de amanhã… ou o brilho residual da orgia de ontem. “In the Jungle” nos capacita a deixar de lado como “pensávamos” que tudo deveria ser e nos abrir para a realidade de que cada vez que fazemos sexo é uma experiência totalmente nova.

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